sábado, abril 23

Vou Mesmo, palavra

Quando tiver tempo, vou criar um novo blog temático e associado a este.
Vai chamar-se "Crónica dos Imbecis", e dedicar-se a dar espaço aos meus muitos anónimos, mas especialmente ao do último post, o Anónimo Inginheiro.
Vai ser escrito com palavras simples e frases muito curtas. Que para quem as longas orelhas oprime o cérebro, é imperioso que assim seja.

Eu gosto de todos os Anónimos, mas o "Inginheiro" é o meu xodó especial, é único. A maneira carinhosa como ele me chama "boi" ou "FDP", toca-me fundo, acreditem.
"Boi", é uma maneira de me identificar como pai. Porque boi é a maneira como sempre foi conhecido o seu provável progenitor; O boi da rua tal...
O "FDP", é o considerar-me irmão, filho da mesma progenitora que lhe deu o ser, a rameira casada com o boi seu "provável" pai.

Fico triste, que mesmo gostando tanto dele, não possa corresponder ás suas notórias tendências homossexuais. Mesmo adorando-o, "para esse peditório, eu não dou".
Mas fico sempre ansiando pelos seus comentários tão imbecilmente escritos. E sempre que o leio, parece-me ouvi-lo zurrar.
- Him, hom, him, hom,..
Arre burro...

3 comentários:

  1. És grande, A.M-Alter!
    Quando a inteligência e a arte de bem escrever se aliam ao humor sarcástico atinge-se a excelência.

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  2. Querida Titas
    Obrigado pelos elogios que só posso aceitar em parte.
    Não posso deixar de atribuir o maior quinhão de arte ao sujeito que motiva a escrita.
    Não devemos esquecer que o Anónimo FDP é um prato cheio para quem gosta de escrever com escárnio.
    Tivera o Crónicas um comentador tão tristemente boçal todos os dias, verias eu sentir-me como peixe na água.
    E num país tão pródigo em bestas quadradas, bem me podiam calhar em sorte mais umas quantas.

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  3. Ah, o Anónimo FDP voltou a comentar.
    Mas era uma escrita tão deprimente, que não tive coragem de o publicar neste espaço onde tento fazer luzir alguma arte.

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