quinta-feira, abril 7

Acreditar


A vontade de te tocar
Sentir-te junto do meu corpo
Faz-me acreditar
Que tudo o que gira em minha volta
Não tem razão de ser

Nem as estrelas, nem o sol, nem o mar
Me dão força para viver
Como tu me dás

Se acredito que sou feliz
Pelas coisas que sinto
Que mais ninguém me faz
É porque são como tu és
Será fácil imaginar
Que tudo é tão lindo como tu

Mas quem irá acreditar???
Na esperança que existas
Que te posso encontrar
Vou estar aqui para poder provar
Esta realidade escura
Em que a ilusão prevalece
Nesta vida dura
De amar quem quase sempre
Não merece….

“Felix Pereira Júnior”

8 comentários:

  1. Félix, gostaria que sua presença... fosse contínua aqui no Crónicas...
    Amo cada palavra...que escreves...
    Sinto que lês meus pensamentos...

    Muita grata...

    Beijocas...

    Luciana Ribeiro

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  2. Vou envidar esforços para que isso aconteça.
    Esta casa está sempre de porta aberta para ele.

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  3. Luciana,

    Obrigado por admirar e se identificar com a forma com que eu transmito aquilo que sinto e me vai na alma em determinados momentos.
    Nem sempre é fácil faze-lo, mas basta haver inspiração e local para a guardar.
    Tentarei manter a minha presença nas visitas que fizer ao blog.

    Bj

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  4. Joaquim,
    Que a FELICIDADE, mesmo não sendo constante...
    seja forte o bastante para marcar a sua vida...

    Desejo-te muito sucesso.

    Agradeço de coração sua atenção...

    Beijocas...

    Luciana Ribeiro

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  5. Félix,

    Eu amei de tal maneira seu comentário...que não consigo expressar com palavras...minha gratidão...

    Mas simplesmente... digo-te...

    Muito obrigada...

    Beijocas...

    Luciana Ribeiro

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  6. Olá Félix...

    É realmente um lindo texto...Até parece que me vi na sua história... em cada palavra...em cada detalhe...é como se vc tivesse me despido...mas o meu final prevalece realmente a verdadeira esperança... e o meu amor é merecido...

    Texto maravilhoso...

    Um abraço!

    Mára!

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  7. Gostei; não conhecendo o autor, fui investigar, mas nada encontrei e nem o seu comentário nos leva a um site.
    Esclarece-me, Joaquim.
    Estava a ler o poema e lembrei-me de Florbela Espanca (ainda que um pedacinho menos sofrido)

    Frémito do meu corpo a procurar-te,
    Febre das minhas mãos na tua pele
    Que cheira a âmbar, a baunilha e a mel,
    Doído anseio dos meus braços a abraçar-te,

    Olhos buscando os teus por toda a parte,
    Sede de beijos, amargor de fel,
    Estonteante fome, áspera e cruel,
    Que nada existe que a mitigue e a farte!

    E vejo-te tão longe! Sinto tua alma
    Junto da minha, uma lagoa calma,
    A dizer-me, a cantar que não me amas...

    E o meu coração que tu não sentes,
    Vai boiando ao acaso das correntes,
    Esquife negro sobre um mar de chamas...

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  8. Olá Mára,

    Obrigado pelo elogio ao “texto”, é esse o objectivo deste tipo de escrita, fazer com que o leitor se reveja. Fico feliz por encontrar a esperança, porque o amor é sempre merecido.

    Olá Titas,

    É normal que não tenha encontrado, porque este blog tem exclusividade com o autor, que em contrapartida recebe os vossos agradáveis e simpáticos comentários. Quanto à influência de “Florbela Espanca”, posso-lhe dizer que é quase nula, o que não quer dizer que não tenha semelhanças.

    Obrigado aos dois comentários.

    Cumprimentos

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