segunda-feira, agosto 29

O "manuelinho" da ilha

O louco da Madeira volta a atacar. Nada de novo, a mesma idiotice, a mesma estupidez, o mesmo discurso rasca. 
Foram os Cubanos, o Sr Silva, os Socialistas, a Direita, agora é a Esquerda, os culpados dos males da ilha, do despesismo, do esbanjamento, das fortunas esconsas.
(Havia um senhor que há uns anos andava com um burro pela ilha a vender penicos, hoje é multimilionário)
No Jardim, não é a estupidez, o discurso nojento de "chico esperto"com cheiro a bafio e de um caciquismo serôdio que me incomoda.
O que mais me chateia no tipo, é ele mentir, fazer de nós parvos, e nem ter o cuidado de fazê-lo com alguma elevação.
Ou o tipo é tão idiota que pensa que me convence.

É um urgente um Referendo Nacional. (Devemos continuar ou não juntos?)

domingo, agosto 28

Divagando...


Quem sabe a minha falta de imaginação esteja a passar, mas não de todo, claro. Já me apetece escrever, mas ainda não consigo acabar duma vez, tem que ser por etapas. Ontem escrevi algumas coisas, com rosto, destinatário. Deixo aqui um pedaço de um deles, que está a ser escrito por etapas, porque ainda tenho muito tempo. Mas pressinto que vai ser do agrado do destinatário.

“Há palavras que de tanto usar se tornam banais. “Parabéns” é uma delas. Devia haver um outro grau de felicitar alguém por mais um aniversário; o normal, para as pessoas comuns e uma palavra nova, diferente, que até podia ser inventada na hora, para quem se gosta muito. 
Por exemplo: Repzigue. Então, todos os dias se inventavam palavras novas que só tinham valor para duas pessoas, para mais ninguém, mas para elas valeriam tudo, porque eram únicas como as pessoas. 
E as pessoa tinham que usar uns caderninhos para ir apontando as palavras inventadas e a quem correspondiam, até que elas ganhassem rosto. E os que tivessem caderninhos com mais palavra novas eram os mais ricos, os mais valorizados, por terem mais amigos. Talvez um dia as palavras banais caíssem em desuso e se pudessem dizer as coisas com palavras únicas.
Até não ser assim eu vou cumprindo o rito anual para as pessoas de quem gosto, de uma outra maneira, como eu quero, divagando ou contando histórias. Tentando fazer-lhes saber que são diferentes e únicas para mim. E merecem ter uma palavra com o rosto delas, que só me façam lembrar delas.”

Espero conseguir dar a volta ao texto.

Cansaço

Cansaço

È muito bom ter amigos verdadeiros, os que não julgam as nossas acções e se esquecem das nossas falhas.
Que saibam pedir desculpa pelos seus erros e aceitem as nossas por cada uma das nossas trapalhadas.

quinta-feira, agosto 25

De Seda

Telmo Abaladas & João Bonanza

quarta-feira, agosto 24

Descrição

Eu já não sou a carta aberta
Já não sou briga, não sou luta
Sou uma folha discreta
Eu já não sou, nem sei se fui
A curva ascendente da revolta
Sou ar do ar, estrela do universo
Neste mundo selvagem
Cada vez mais disperso
Eu já fui o que sou agora
Já fui diferente e indiferente
Mas já tudo foi embora
Eu já não sou mais e demais
Sou um barco de passagem
Atracado ao teu cais
Agora eu já sou um presente
Com lugar a futuro
Já sou um ser que sente
Rodeado de ar puro
Eu já não sou desta era
Nem sou deste século
Estou enquadrado noutra esfera
Que gira e roda em sua própria volta.

“Félix Pereira Júnior”

domingo, agosto 21

Á volta de..."tu e um pastel"

Pois é…, como vou descalçar esta bota? Eu aceito reptos do “arco-da-velha”, depois lixo-me, fico feito barata tonta sem saber como reagir. Tal nã éi a moenga?
Ontem em amena cavaqueira (cruzes) com uma amiga do peito, (dos dois), a conversa resvalou para o chá, já nem sei porque carga de água.
Lembrei os chás que minha avó fazia. Nos meses quentes de verão, frente á porta, do outro lado da rua, um tabuleiro de madeira de levar pão ao forno, em cima dum mocho, cheio de folhas de limoeiro a secar á sombra. Depois de bem secas, eram guardadas em bolsas de pano e davam para fazer chá o ano inteiro. Eu nunca fui miúdo de muito chá, embora não lhe sinta hoje a falta, mas juro que nunca mais encontrei o gosto e o aroma do chá da minha avó.
Mas não era sobre chás a crónica de hoje, esta minha tendência por atalhos dá nisto. A minha amiga, aquela muito especial, prometeu trazer-me um chá e um pastel de nata. Como não sou muito de chás, já o disse, e a massa folhada não é o meu forte, respondi, num arroubo de cavalheirismo, “prefiro que venhas tu”.
Pronto! Foi aí que me tramei. Ela propôs-me escrever uma “crónica” com o tema, “tu e um pastel”. Definitivamente uma ideia que nem o Capeta teria, mas ocorreu aquela diabinha. Já diz o ditado, o que esquece ao Diabo, lembra às mulheres, (será assim?).
Posso afirmar que sobre o “tu”, ela, o que tenho para dizer dava “pano para mangas”, se não fosse época de mangas curtas. Mas não o vou fazer por duas razões atendíveis.
            1ª – O muito e bom ia deixá-la extremamente vaidosa, coisa que eu não quero, e podia mandar a nossa “irmandade” para o béléleu. Ui!
            2ª – Sei que algo que é importante no foro restrito, sendo público perde impacto.
Sobre o “pastel”, só o que me ocorre dizer; é que como português genuíno, prefiro o de bacalhau.

E Desisto. O “tu e um pastel” não tem ponta por onde se pegue, mesmo que eu estivesse com a minha inventiva num nível aceitável.
Só me resta dar o braço a torcer e pedir desculpas.

sábado, agosto 20

Um Facto


Após uma auditoria, a CMVM comunicou que o BENFICA é o clube que está mais perto da MISÉRIA. Fica só a 1 km de Alvalade

Leituras

Se lhes dou esses detalhes sobre o asteróide B 612 e lhes confio o seu número, é por causa das pessoas grandes. As pessoas grandes adoram os números. Quando a gente lhes fala de um novo amigo, elas jamais se informam do essencial. Não perguntam nunca: "Qual é o som da sua voz? Quais os brinquedos que prefere? Será que coleciona borboletas?" Mas perguntam: "Qual é sua idade? Quantos irmãos ele tem? Quanto pesa? Quanto ganha seu pai?" Somente então é que elas julgam conhecê-lo. Se dizemos às pessoas grandes: "Vi uma bela casa de tijolos cor-de-rosa, gerânios na janela, pombas no telhado..." elas não conseguem, de modo nenhum, fazer uma idéia da casa. É preciso dizer-lhes: "Vi uma casa de seiscentos contos". Então elas exclamam: "Que beleza!"

quinta-feira, agosto 18

BTT do Norte Alentejano

A CIMAA e os municípios associados encontram-se a preparar o 17º Circuito de BTT do Norte Alentejano tendo já decorrido a conferência de imprensa no passado dia 16 de Agosto, no Castelo de Alter do Chão.
Este ano a primeira prova do Circuito é dia 28 de Agosto em Alter do Chão/Chança. Segue-se Avis a 2 de Outubro e por fim, a 16 de Outubro, Gavião/Belver.
Apesar da situação económica desfavorável que o país atravessa, a organização fez um esforço para que o Circuito de BTT do Norte Alentejano não terminasse. Para isso, demos lugar a alguns ajustes orçamentais, nomeadamente algumas ofertas já características não serão contempladas nesta edição. É de extrema importância que o Circuito assegure a sua continuação, tanto para a divulgação da região como para a continuidade da prática de alguns atletas. Neste sentido pedimos a compreensão a todos os intervenientes e contamos com a vossa participação.
Mais informações serão disponibilizadas no site da CIMAA.
Inscrições em www.cimaa.pt a partir do dia 18 de Agosto (apenas para a prova de Alter do Chão - Chança).

Duarte Claudino

sábado, agosto 13

Qualquer dia

Este Agosto não está a ser o que eu esperava
Por mais que procure não me encontro a gosto
Há uma espécie de falta interior que só preencho a espaços
Não consigo identificar a razão, por mais que procure, escapa-me

Sinto-me como um balão que encheu durante uns meses,
Depois perdeu o ar e de repente, só ficou o espaço vazio
Que perdura á espera que a maré volte a ser plena
E varra de vez o incómodo monte de destroços acumulados

Os meus dias claros vão voltar...
Qualquer dia.

Humor

quarta-feira, agosto 10

Pontes


A ponte que nos liga e transporta
Levando-nos até às margens
Já não suporta outras imagens
A vida que nos agarra e prende
Em tanta coisa em comum
Está numa sombra dormente
As palavras doces que trocámos
Os olhares profundos e brilhantes
São recordações distantes
As proezas, aventuras e riscos de outrora
Nunca foram certezas
Serão sempre lapsos da memória
O caminho traçado em conjunto
Mostrou a distância entre pontos
Em reflexo no espelho do desencontro. 

“Félix Pereira Júnior”

Festas de Seda