quinta-feira, junho 30

Começar de novo

Simone - Começar de novo
30 de Junho, finda um mês que foi marcante para mim em muitos aspectos.
Fiz coisas que nunca tinha feito, “corri” atrás de prejuízos, não tive medo de dizer algumas coisas que pensava.
Agora começa outro tempo, Julho sempre implicou para mim rupturas e renovação, é quando eu costumo mudar de pele.
Amanha é Julho e eu estou muito melhor do que há um ano, quando todo o céu ameaçava cair-me na cabeça.
Resolvidos os problemas pessoais e de relacionamento que me afligiam, nada obstou a que o restante viesse por acréscimo.
Posso dizer que estou muito bem emocional e afectivamente. A parte física, vamos levando.

Bem-vindos, Julho e Agosto das noites tórridas.

quarta-feira, junho 29

Dia A Dia

A minha "maluquice" de responder a todas as mensagens no facebook, deixou-me um pouco cansado. Ao ponto de fazer mais uma breve pausa no blog.
Sim! Talvez seja desculpa para a falta de ideias, é bem possivel. Mas ninguém vai perceber. E quem topar a marosca nao vai ficar chateado.
Há muito que trago na cabeça uma historia de infancia. Tenho empurrado com a barriga e agora tenho um motivo. A porcaria do computador por vezes nao poe acentos.
Que porcaria...

Bom a "ja vim-se" chegou e perguntam-me se estou doente.
Vou ali e já volto.

segunda-feira, junho 27

Aniversário

27-06-1959 / 27-06-2011
Serão mais ou menos 18.623 os dias da minha vida. Há um ano, tê-los-ia achado demais, hoje considero-os justos e estou mesmo apostado em prolonga-los.
Não é meu hábito falar muito das pessoas que se foram, mormente das mais queridas. Foi sempre um sentido de reserva que aos poucos estou a ultrapassar.
Uma das pessoas que mais me marcou e de quem raramente falo, foi minha avó materna, Maria Joaquina. Não sabia ler nem escrever, mas todas as minhas histórias e até o jeito de conta-las, bebi-o nela. Trinta e três anos após a sua morte, continua a ser a minha principal fonte de inspiração.
Segundo mais uma das suas histórias, meu irmão ter-me-á anunciado a meu pai com um; “pai, já lá temos um ganhão”. Tempos em que a vida de um miúdo pobre de oito anos só tinha duas saídas; moleque ou ganhão.
Minha avó e parteira, passou alguns dias e noites á espera que eu “atasse as botas”, mas a minha teimosia venceu. Vinguei, a duras penas, e por cá continuo.
Em jovem deram-me dezassete ou dezoito anos como esperança de vida. Acabo de fazer cinquenta e dois e não me acho á beira do fim.
Estou mesmo plenamente convencido de que sou imortal, pelo menos até prova em contrário.

domingo, junho 26

Seda em imagens



Á vista de São João - 24/06/2011

Dia A Dia

Hoje o dia não começou muito bem, coisas minhas.
Apetecia-me iniciar assim em jeito macambúzio.
Não vou fazer a vontade ao meu ego, prefiro ficar por aqui.
Tristezas não pagam dívidas, que não tenho…
Muito menos apagam dúvidas, mais que muitas.

Amanhã será outro começo.

Garota de Ipanema

Uma interpretação da música Garota de Ipanema, composta em 1962 por Vinícius de Moraes / Antônio Carlos Jobim, sem o apoio de qualquer instrumento musical de acompanhamento.
Tudo é feito apenas com as vozes. Atenção especial para a percussão feita pelo rapaz de camisa azul na ponta direita, ele é o baterista.

Uma gentileza da amiga Léia

sábado, junho 25

Seda em imagens

 Capela de São João - Ontem 

Frases Soltas

Cá estou mais uma vez, caro amigo. Os dias estão longos, as tardes quentes e eu tenho que cuidar para que a sesta não me roube o sono das noites. Então, saco do meu caderno e vou assentando palavras a esmo. Muitas, a maior parte, enrolo-as e jogo fora. Outras, ao serem arrancadas, trazem emoções que não quero públicas e guardo-as comigo, sobram estas, as que lhe envio.
O amigo sabe que não gosto de partir de ideias para escrever. Prefiro pegar nas palavras e brincar com elas, correr atrás, descobrir-lhes os caminhos, os sentidos, trocar-lhes as voltas e alinhavar ideias.
Gosto de analisar frases, tentar adivinhar-lhes outros rumos diferentes dos claramente vistos. Foi o que tentei fazer com esta;

“é um privilégio sem fim ser o teu sonho e ser realidade”

Não sei se a li ontem ou há um ano, se estava impressa ou se a ouvi. Não sei se sendo lida quem a escreveu, se ouvida quem a disse. Talvez até tenha sido imaginada. Que sei eu… Sou só um pastor, não tenho que saber de coisas próprias de gente grávida de certezas.
Percorro-lhe as letras, as sílabas. Espreito as palavras, leio-a muitas vezes e diz sempre o mesmo. Não há erro possível, não pode haver, diz o que lá está, não o que eu quero que diga.
Fecho os olhos com força e as letras rodopiam pela folha branca numa ciranda de cores. São todas diferentes e todas tão bonitas. Uma traz o cabelo enrolado, outra a cara pintada de bigodes, aquela outra é uma boneca de trapos, muitas rodopiam em loucas palhaçadas com o umbigo de fora. São tão engraçadas. E quando abro os olhos, assumem sempre a mesma posição, mostram sempre o mesmo texto. E eu sonho que foi escrito para mim.

Então eu sou um pobre pastor de sonhos, que sisma tocar uma estrela.

(Joaquim Carrapato)