terça-feira, agosto 2

Ao Zeca - Tributo

HOMENAGEM À UTOPIA
1929 - 1987
"Parto da música para o texto. (...) Semeio palavras na música. Não tenho pretensões de dar a estas minhas deambulações pela música qualquer outro rótulo. Faço apenas canções." "Eu sempre disse que a música é comprometida quando o músico, como cidadão, é um homem comprometido. Não "é o produto saído desse cantor que define o compromisso mas o conjunto de circunstâncias que o envolve com o momento histórico e político que se vive e as pessoas com quem ele canta". Zeca Afonso

“Em terras, em todas as fronteiras, seja bem-vindo quem vier por bem…”
Deixaste-nos na madrugada da minha vida, sem me dares tempo de te dizer, da importância que tiveste na minha formação como pessoa. Ficou a tua Obra, que podemos ouvir sempre, tão actual, como se tivesse sido escrita amanhã.

Lá onde estás, na memória dos que te amam, continuarás a ser o comandante desarmado da nossa Sierra Maestra.

Para os “Índios da Meia - Praia”, os mais simples de nós, és também uma espécie de Almirante da nossa Utopia Naufragada.

Vamos continuar a ouvir a tua música, e a acreditar que o futuro é possível.

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PS : A minha "crise" imaginativa continua assim grave, ao ponto de esquecer datas inolvidáveis com outro espírito mais tranquilo. Mas há sempre uma mão amiga para nos refrescar a memória. Desta vez foi a Maria Gertrudes, (não editas nada sobre o Zeca?), eu lembrei que era 2 de Agosto. Então retirei da "catacumbas" do Crínicas algo já etitado antes, acrescentei um vídeo e cá esta.
O que seria de mim sem os amigos...

1 comentário:

  1. Falar do Zeca Afonso é uma vítamina, é reforçar a esperança dos que acreditam. Ainda somos muitos para que o amanhã traga melhores condições à humanidade. E vai trazer. É bom não esquecer a verdade de outra canção que está actual: " Eles comem tudo, eles comem tudo e não deixam nada". Portanto deixo-vos este aviso, aos amigos : "trás outro amigo também".
    Leal aos ideais do Zeca

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