domingo, abril 17

Seda em imagens

O Poço de abastecimento público da Rua do Poço. Ainda me lembro do tempo em que não havia água em casa, do corropio de raparigas com cântaros à cabeça durante toda a tarde, (os rapazes iam para o fim da rua vê-las passar), do Jeco com o burro e as cangalhas e de Mestre Albino com o carrinho de mão.

3 comentários:

  1. Maria Gertudes Caladoabril 17, 2011 3:40 da tarde

    Bonita foto e muito bem conservado o poço!
    Tenho ficado surpreendida, com as várias fotografias , que aqui tens editado, que são sem dúvida um marco da tua aldeia.
    Gosto também, da forma como descreves as mesmas e das memórias que tens.
    É bom saber e relembrar, as histórias da nossa vivência.
    A forma como o fazes, deixa sempre um doce sorriso e a vontade de ver mais.
    É bonito, é pena se essas memórias um dia se perdem...!

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  2. Já lavei pratos em bicas de água na cidade grande mesmo, aqui em São Paulo no Brasil, quando ainda não tínhamos água encanada... era uma vida simples...com muitas recordações boas e divertidas ...
    Sorte tua Maria de ter um amigo como o Joaquim, que tem documentado estes momentos sofridos que nos trazem saudades...

    Beijocas...

    Luciana Ribeiro

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  3. Em tempos um pouco mais recuados o mestre Albino tinha um cavalo e os seus ajudantes iam
    buscar água ao Vale Perniz.
    No poço da vila, no final da década de 50, entre 1957 e 1960, enchi muitos cântaros de água que transportava num burro,normalmente ao fim da tarde, entre o Poço e o fim da rua até à residência do mestre Felizardo que nessa época acumulava o ofício de ferreiro com o de padeiro.

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