terça-feira, fevereiro 11

Joaquim António Godinho - Escritor



NÃO SEI

Queria escrever alguma coisa hoje,
Mas não sei.
Sobre os nossos encontros intensos,
Memoráveis.

Queria ter um molho de palavras novas,
Em bouquet.
Mas só me ocorre a ideia, sempre batida,
Amo-te.

Amo-te, como os canaviais amam o vento,
Que os agita.
Amo-te, como o sol ama a imensa lua-cheia,
Onde se espelha.

Amo-te, sem ter necessidade de um motivo,
Amo-te, porque te amo.

- j a g – 10/02/14

1 comentário: