terça-feira, fevereiro 4

EU, PERGUNTO!



Amo-te assim, sem saber a razão,
Como quem quer agarrar a vida,
Que me foge por entre os dedos,
Lassos.

Tento fechá-los, mas não posso,
Pelas minhas mãos escorre amor,
O encanto de te tocar, ao longe,
Apaixonado.

Corre a nossa vida, lentamente,
Nos encontros possíveis, de nós.
Na ansia de um encontro adiado,
Sempre.

Vamos ficar nesta aviltante tristeza,
De impossibilidades?

- j a g – 04/02/14

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