sábado, fevereiro 8

In ARRUMADOR DE PALAVRAS «O Livro»



Foi-me pedido este texto para usado numa aula de formação de adultos, mas ficou tão duro que não serviu. Já escrevi muito sobre política e parei por isso mesmo. A minha dureza exacerba-se com estes temas e eu não gosto.

Direitos & Deveres

“A paz, o pão, saúde, educação, só há liberdade a sério e de decidir, quando pertencer ao povo o que o povo produzir”.
Direitos e deveres do cidadão, querem que fale, mas é muito difícil falar no concreto sobre utopias. Portugal não tem cidadãos, tem um rebanho de pagadores de impostos, uma massa anónima e sem coragem, que vive á mercê dos incompetentes do momento.
O que é feito dos direitos inalienáveis de há décadas? Habitação, saúde, trabalho, educação, onde estão eles?
Restou o direito de eleger e ser eleito, o direito a ser enganado ou a enganar. E a liberdade de expressão; ou seja, o direito de falar sem ser ouvido. Quando não se critica o chefe ou o patrão, porque aí fia mais fino.
Deveres? Temos! Pedem-nos de quatro em quatro anos que elejamos os mesmos farsantes, que qual ópera bufa no dia seguinte fazem um “ohriopss”, tiram as máscaras de cores várias e descobrimos que nada mudou. Têm os mesmos focinhos de ratos de esgoto e servem todos o mesmo senhor; O Dinheiro.
Ah! Já me esquecia do nosso maior dever de cidadãos, pelo qual somos louvados; Solidariedade Social, (pagar impostos). Que entregamos na mão dos incapazes.
O Cardeal Mazarino dizia que não se devia aumentar os impostos aos ricos, porque eles deixariam de consumir e um rico que consome, alimenta muitos pobres. Devia ir-se á classe média, estes quanto mais pagavam mais trabalhavam, ou para não caírem na pobreza, ou para chegarem a ricos e escaparem aos impostos.
E esta escumalha que tomou o país de assalto, matou a galinha dos ovos de oiro, a Classe Média. Somos um país de pobres; de cabedais e de espírito.

Sem comentários:

Enviar um comentário