terça-feira, março 8

Tempestade

Hoje a minha escrita é de amargura e raiva
Disposta a enfrentar um Deus imaginário
Desafiá-lo a despir-se de poderes, tornar-se humano
E explicar o porquê das coisas sem sentido

Hoje quero entender, saber, ou chegar perto
Da razão que faz as vidas sem razão
Perceber porque motivo o livre arbítrio
Não faz parte de todos os caminhos

Hoje trago em mim o vulcão quase ignorado
Um mar revolto, inquieto e tormentoso
Uma negra e tempestuosa auréola sobre a cabeça
Na esperança de voltar ao doce que se espera

3 comentários:

  1. Quem nunca sofreu a Desilusão?
    Mas porquê? Porquê porquê…
    Questões difíceis de obter a resposta que gostaríamos de ouvir
    Depois pomos a questão: e agora que faço?
    Espero… ou tento…
    Mas eu estou tão cansada
    Que bom que é sentir o peitinho bem tranquilo.

    ResponderEliminar
  2. Maria Gertrudes Calado da Silva Caladomarço 08, 2011 8:50 da tarde

    É mesmo Fernanda, quem nunca sofreu desilusões?
    Só quem nunca teve ilusões.
    Por vezes a diferença está no tempo em que mais ou menos rapidamente levamos a nos "iludir".
    Deixa que a tempestade passe...!
    Abraço

    ResponderEliminar
  3. És sábio demais para insistir neste sentimento...sabes muito bem que não vale a pena...

    ResponderEliminar