segunda-feira, fevereiro 18

51 - Eu, por mim «Luar dos Dias»



Um soneto muito simples, que fala de mim.

Eu, por mim

Este sou eu, um mendigo de emoções.
O que trago enleadas nos meus dedos,
Outras vidas, que são sinónimo de medos,
De quem vive e se alimenta de ilusões.

Carrego em mim uma panóplia de canções,
Faço versos e escrevo prosas de enredos,
Velhos contos, histórias simples, sem segredos        
E com todos eles, vou expressar mil sensações

Faço da escrita o meu labor quotidiano.
O que me custa um absurdo de trabalho.
Que quem diz fácil escrever, é puro engano.

Eu escrevo, corto, colo, reescrevo e atalho.
É uma rotina, todos os dias, todo o ano.
Para no fim, nunca saber o quanto valho.

- j a godinho -

Sem comentários:

Enviar um comentário