Relato de um dia de desalento, que não tirou nem
acrescentou nada.
Valsa dos dias
O tempo corre, ontem, hoje, amanhã,
São e serão os mesmos dias, que são meus.
Os meus dias em tudo iguais, quase sempre
Passam na minha vida mansamente,
Como paisagens à beira estrada
Ora monótonas e sonolentas, tristes
Ora diversas e cativantes, que prendem olhares
De quando em vez há dia a tons de cinza
Dos que se prolongam e duram…
Duram até quase ao infinito e cansam…
Ontem foi particularmente um dia sem luz
Porque fiquei sem a luz dos teus olhos negros
Que pintam todo o meu mundo de cores garridas.
- j a godinho -
Sem comentários:
Enviar um comentário