segunda-feira, fevereiro 11

49 – Valsa dos dias «Luar dos Dias»



Relato de um dia de desalento, que não tirou nem acrescentou nada.

Valsa dos dias

O tempo corre, ontem, hoje, amanhã,
São e serão os mesmos dias, que são meus.
Os meus dias em tudo iguais, quase sempre

Passam na minha vida mansamente,
Como paisagens à beira estrada
Ora monótonas e sonolentas, tristes
Ora diversas e cativantes, que prendem olhares

De quando em vez há dia a tons de cinza   
Dos que se prolongam e duram…
Duram até quase ao infinito e cansam…

Ontem foi particularmente um dia sem luz
Porque fiquei sem a luz dos teus olhos negros
Que pintam todo o meu mundo de cores garridas.

- j a godinho -

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