sexta-feira, novembro 5

DOR (Eleonor de Vasconcellos)

Desaparece-se, desaparece-se para o mundo,

Percorre-se a vida, nenhum objectivo,

Apenas sombras …

Nublados de dor que corroem a alma.

Em redor não há nada, apenas um grito mudo e

Um mar de lágrimas invisível, percorrendo um caminho sem fim.

Aproxima-se uma luz estranha, vem lentamente,

Tenta entrar, quer brilhar dentro da nocturna escuridão.

Raios de um sol trazem um leve sorriso, acalmam a dor

Que por teimosia ou medo permanece para além da luz, depois,

Vem um vento que embala essa dor, e esta… vai e vem, perdida

Num deserto de sentimentos, e rodopia, sem nunca conseguir alcançar

O tão esperado fim!

29 Agosto 2010

3 comentários:

  1. Mau presságio este tão dorido poema!

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  2. ...e como sempre o que publicas é BONITO!
    E deixa algo de mensagem para quem o queira entender.
    Bavino

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