quinta-feira, setembro 29

Vagabundo de mim


Eu sou com’ um vagabundo
Não tenho eira, nem beira
Nem filhos, ou companheira
Sou só eu, em todo o mundo

Se eu cruzasse o mar profundo
Seria p’ra não voltar
Perder-me p’ra me encontrar
Por fazê-lo dava tudo

P’ra quem ama este planalto
Os campos do seu nascer
 Só mesmo por bem mui alto

Procurava outro viver
Venceria o mar de um salto
Pena minha, eu não poder

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