terça-feira, dezembro 6

Soneto Inacabado II (Terminado)

Trago nos braços um enorme ramo
De rosas de cores várias e garridas
Feito de tantas juras falsas e fingidas
E no peito um esquecido “eu te amo”

Eu até já nem sei como me chamo
Talvez algo como crostas, feridas
Ou um misto de desilusões unidas
Erro de Deus, ou só um mero engano

Vou deixar para acabar em outra hora
Este singelo soneto inacabado
Que é feito de vontade de ir embora

Procurar melhor sorte do outro lado
Ir em busca de outra vida, cair fora
E esperar se cumpra inteiro este meu fado

Este poema foi escrito inicialmente a um domingo. Dia em que não costumo usar o ingrediente mais importante para quem tenta escrever poesia; 90% de transpiração. Só com 10% de inspiração, deu isto, um Soneto Inacabado. Terça-feira, já com o aporte de trabalho, acabei-o, escrevi os 11º, 12º e 13º verso.

1 comentário:

  1. Sinto que estás desiludido e cansado...
    Imaginei que isto pudesse acontecer...
    Mas não tão rápido...

    D E S E S P E R A D O ! ! !

    Não sabe esperar...
    Bem que temia...
    meu medo não era mesmo em vão...

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