sábado, dezembro 3

Soneto Inacabado I

Trago nos braços um enorme ramo
De rosas de cores várias e garridas
Feito de tantas juras falsas e fingidas
E no peito um esquecido “eu te amo”

Eu até já nem sei como me chamo
Talvez algo como crostas, feridas
Ou um misto de desilusões unidas
Erro de Deus, ou só um mero engano

Vou deixar para acabar em outra hora
Este singelo soneto inacabado
(…)

(…)
(…)
E esperar se cumpra inteiro este meu fado

Este poema foi escrito a um domingo. Dia em que não costumo usar o ingrediente mais importante para quem tenta escrever poesia; 90% de transpiração. Só com 10% de inspiração, deu isto, um Soneto Inacabado.

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