segunda-feira, dezembro 19

Dualidades

Algumas vezes…

É tamanha a dor, tanta a melancolia,
Que me apetece arrancar palavras do peito,
E espalhá-las sujas de sangue quente e vivo,
Pelas páginas brancas de um futuro qualquer.

Outras…

Quero semear primaveras pelos campos,
Pintá-los de papoilas rubras e malmequeres
Viver feliz como todos os pobres poetas ébrios,
Com um amor no coração e três patacos na algibeira.

Para comprar orgias de vinhos e ilusões.

Sem comentários:

Enviar um comentário