quinta-feira, agosto 5

Memória do "Crónicas" (02/Ago/2005)

Homenagem á utopia (1929 – 1987)


"Parto da música para o texto. (...) Semeio palavras na música. Não tenho pretensões de dar a estas minhas deambulações pela música qualquer outro rótulo. Faço apenas canções." "Eu sempre disse que a música é comprometida quando o músico, como cidadão, é um homem comprometido. Não "é o produto saído desse cantor que define o compromisso mas o conjunto de circunstâncias que o envolve com o momento histórico e político que se vive e as pessoas com quem ele canta". Zeca Afonso

Em terras, em todas as fronteiras, seja bem-vindo quem vier por bem…” Deixaste-nos na madrugada da minha vida, sem me dares tempo de te dizer, da importância que tiveste na minha formação como pessoa. Ficou a tua Obra que podemos ouvir sempre, tão actual, como se tivesse sido escrita amanhã.

Lá onde estás, na memória dos que te amam, continuarás a ser o comandante desarmado da nossa Sierra Maestra.

Para os “Índios da Meia - Praia”, os mais simples de nós, és também uma espécie de Almirante da nossa Utopia Naufragada.

Vamos continuar a ouvir a tua música, e a acreditar que o futuro é possível.

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