Dei-me ao trabalho de ir apontando o que nos deram a comer ao jantar nos últimos dias.
Coleccionei uma lista preocupante de "bombas de veneno" para a nossa saúde.
Sábado 14: sopa, ovo estrelado e duas (2) salchichas, fruta.
Domingo 15: sopa, três (3) carapaus fritos (sem mais nada) e gelatina
Segunda 16: sopa, esparguete com um filete frito (tipo sola de sapato velho) e fruta
Terça 17: sopa, fevras de molho e fruta
Quarta 18: sopa, arroz com dois (2) rissóis, salada e fruta
Quinta 19: sopa, uma (1) posta de pescada frita (seca e sem gosto) e arroz-doce
Sexta 20: sopa e solha frita (um peixe bom e caro, mal empregado) e fruta.
Como se pode ver é terrível.A maior parte destes fritos vão para o lixo, como podem comprovar no caixote mais próximo por volta da 23 horas de todos os dias.
É uma dor de alma, com esta crise, um tão grande desperdício. Mas o dinheiro não é de ninguém, é nosso, que se lixe.
Apetece-me convidar a direcção, são quase todos reformados, a inscreverem-se e a comer do lar.
Tenho a certeza que só assim passaremos a ter uma alimentação digna.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Essa canalha anda outra vez como no ano passado?
ResponderEliminarNão te cales.
Força
Mas não há um(a) nutricionista? Se for muito caro contratar uma, e acredito que não seja possível para uma instituição com essa dimensão, que tal uma contratação conjunta entre as IPSS do concelho, nem que seja uma avença mensal?
ResponderEliminarE a directora técnica não deve pugnar por estas situações?
O Medo, manda no mundo
ResponderEliminarA culpa não é toda do saquestão.É tambem da familia que controla o Lar
ResponderEliminarQuem faz a regulação? Os utentes não têm voz?
ResponderEliminarE o papel do Estado em tudo isto?
Em todo o caso aqui vai o meu parecer:
"Parece-me mal que a solução seja apenas um encolher de ombros. Há pessoal e dirigentes dentro da Instituição com particulares responsabilidades na situação"