sexta-feira, maio 23

In ARRUMADOR DE PALAVRAS «O Livro»



Este poema foi escrito como resposta a uma amiga. Uma mulher única, que me atura as birras, as inseguranças, me mima quando tenho precisão e me dá colo no pique dos meus medos. Que bom ter um aconchego, sob a luz dos seus lindos olhos tristes.

AUSÊNCIA

Nasce a madrugada nos meus olhos
Já de clarear começa o novo dia.
Lembro uma bela tarde de emoções,
De palavras novas ditas ao ouvido
E doces partilhados boca-a-boca.
           
Uns braços que se apertam sobre nada
A louca ilusão de ser alguém
E um beijo que se nega, sem motivo.

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