sábado, abril 26

VASCO “CRETINO” VALENTE



 “Não devo nada aos Capitães de Abril” diz o bestial (de besta), cronista da nossa praça.

O homúnculo não entende que lhes deve todos os escarros que há décadas vem cuspindo nos jornais. Sem eles, em ditadura o valente idiota, estaria a viver em internamento compulsivo, num qualquer asilo de doidos varridos.
Deve-lhes, o ter sido deputado na Assembleia da República, o ter-se tornado conhecido como a “coisa” mais ridícula que alguma vez teve assentou naquela casa.
Assisti uma vez em televisão, a um debate do deputado Valente, com a velha raposa, José Magalhães e senti pena como o Magalhães o roeu, cuspiu e o deixou reduzido ao que é, pó de traque. Lembro-me como a alarve criatura gaguejava e espumava da boca. Da maneira como se contorcia na cadeira, com olhar esgazeado, qual touro a procurar a porta de saída da arena, para se furtar às farpas certeiras do colega que o lidava. Ele que já de si é um absurdo de tiques esquisitos, parecia um controlado por um cérebro demente. Foi espetáculo mais degradante que alguma vez vi, em televisão.
Deve-lhes, o ganhar a vida a escrever os mais desconchavados dislates, ele, que como dizia Almada Negreiros de Dantas, faz a única coisa que não sabe; escrever. Certamente que, como o famigerado Dantas, também cheira mal da boca.

Morra o Valente! Pim.

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