terça-feira, janeiro 22

ACTA DE EVENTO


Bessa-José Bessa


ACTA DE EVENTO
(ao correr da tecla)

Saídos duma tarde de Porto granítico para o abafo morno do Guarany o encontro começou com,

“Amigo
Maior que o pensamento
Por essa estrada amigo vem
Por essa estrada amigo vem
Não percas tempo que o vento
É meu amigo também
Não percas tempo que o vento
É meu amigo também”
emoldurado pelo Emídio, em “compromisso” com os amigos do Joaquim, tantos.
Prometia.
Feitas as apresentações, Jorge Vieira convidava à confraternização com os restantes e, ainda surpresos com o abraço acolhedor da poesia já bebida, avança Joaquim Couto,
Eu sou português
aqui
em terra e fome talhado
feito de barro e carvão
rasgado pelo vento norte
amante certo da morte
no silêncio da agressão.
seguem-se João Pessanha, alto!, Cristina Pessoa num caloroso “vento Norte”, La-Salete com “tem dias” e Maria Helena sempre, que explica que apresenta que declama que proclama, que amiga.
Elogios, olhares, palmas, “Pedra Filosofal”, Lourdes Costa lá ao fundo, o “Porto (em) Sentido” com tantos amigos reunidos e rendidos à volta do nosso Joaquim Godinho, que preenche; em palavras, em sentimentos, em agradecimentos estampados nas mesas a preto e branco,
em Poesia.
Nós é que (te) agradecemos!
Passa das cinco, o Porto é Sol no Guarany, já mais mármore que granito.
Jorge Viera dá-nos “Aqui vem” cantado com sentimento. Bonito…
Aqui viremos ouvir-te sempre, “Arrumador de Palavras”.
(acabo de chegar a casa, revisões e correcções faço-as depois, intencionalmente não transcrevo as poesias de Alexandre Mello-Alter, não é necessário, todos lemos e relemos o livro, todos o temos)

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