sábado, julho 16

Dia A Dia

Mais uma edição ao sabor do momento, sem rumo.
Costumo fazê-lo, sempre que não há nada pré-escrito, como já sabem.
Normalmente sábados e domingos, são dias de imaginação escassa e eu aproveito.
Mas confesso que me dá gozo escrever sem dizer nada, diverte-me a escrita redonda, de labirinto.
Vem-me á cabeça alguém a estender um fio para não perder o modo de sair e a procurar-me entre um emaranhado de letras.
E eu escondo-me mais no fundo, atrás de algumas palavras mais volumosas ou mais sentidas.
E num flash mostro-me e digo que tive uma semana muito boa, mas não digo porquê.
É obvio, eu estou escondido, faz parte do jogo só brincar de me mostrar, deixar os porquês ao sabor de quem lê.
Quinta e sexta-feira foram boas demais e eu achei que deixava de fazer sentido chamar-lhes só "feira", porque foram marcantes, dias nomináveis, não como os que não deixam rasto.
E tudo indica que vai continuar assim por mais alguns dias, pelo menos é o que leva a crer, até o tempo está pelos ajustes.
Não sei por quanto tempo, talvez até dia 20, mas não interessa muito, já consegui o que queria.
Para quem não tinha nada para dizer, a "crónica de dizer nada" já vai longa.

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