quarta-feira, janeiro 15

OPINIÕES

“O medo ajuda-nos a fugir e a tristeza deixa-nos atentos aos detalhes e faz com que pensemos em soluções”

Começo por me declarar um positivista, ou quando muito, negativista desinformado.
Não consigo nunca fazer uma análise objetiva, sem partir do que sou, das minhas vivências, da maneira como me posiciono perante a vida. Não porque me ache paradigma, nada disso, mas porque procurando em mim, torna-se mais fácil encontrar caminhos, ou respostas.
“O medo ajuda-nos a fugir?” De todo que não! O medo paralisa, não nos faz fugir de nada, a não ser de procurar respostas. Voltando ao eu, o medo já me assaltou, quando tento fazer perguntas. Neste caso é o fugir às respostas que intuo. Este “fugir” pode ter vários nomes, no meu caso, só no meu sem extrapolar, poderia chamar-lhe cobardia, ou condescendentemente, sensatez. Não se põe a perguntar, quem não quer respostas.
A tristeza, não é de modo nenhum sinal de clarividência, quem triste se põe a pensar, só pode encontrar mais tristeza e não sai desse círculo vicioso. Para encontrar soluções é preciso estar de mente liberta de emoções que mascaram conclusões.
Havendo predisposição a alguma coisa, é sempre isso que encontramos. Se estamos eufóricos, tudo é fácil, se estamos tristes tudo se pinta de negro. O ponto de partida, condiciona sempre como e onde chegamos.
Durante uma noite escura, podemos sonhar com o sol, mas só o vemos, quando o dia chega.

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