quarta-feira, janeiro 22

In ARRUMADOR DE PALAVRAS «O Livro»



Aqui está bem patente a minha ânsia de espaço, de liberdade. A minha vontade muitas vezes presente nos meus poemas de galgar o mar.

Asas

Nós devíamos ter asas, meu amor
Para voar como o livre albatroz,
Montar as correntes ascendentes
E planar por todo este imenso céu.

Nós devíamos ter asas, meu amor
Poder abrir as nossas poderosas asas
Vencer todas as barreiras impostas
Concretizar o desejo de estar próximo.

Nós devíamos ter asas, meu amor
Dar umas asas aos nossos sonhos
Viver d’outra maneira, como queremos
Sem precisar de um mundo imaginado.

Nós devíamos ter asas, meu amor
Não só as que tão bem sabemos usar
Mas asas físicas, como as aves.

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