quarta-feira, janeiro 8

In ARRUMADOR DE PALAVRAS «O Livro»



Um poema em quintilhas, não muito habitual em mim. O texto retrata uma discussão com alguém que me tenta controlar. Se me perguntarem quem? Sinceramente, não sei.

Não é fácil

Não é fácil o amor, é ponto assente
Trazer um coração fora do peito
Quem diz o contrário é porque mente
Não sabe quão difícil é viver carente
E não poder sonhar com outro jeito

O teu corpo é rio cristalino que não corre
Fica preso nos meus braços qual represa
Que de tanto aquietar-se quase morre
Mas depois vibra, grita, treme e escorre
Age consoante o que lhe pede a natureza

Se te estou a prender o meu perdão
Se sou assim e não consigo mais mudar
Que as pessoas nunca negam o que são
Para mim mudar agora seria em vão
Eu só entendo esta maneira de te amar

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