segunda-feira, janeiro 13

In ARRUMADOR DE PALAVRAS «O Livro»



Aqui sou mauzinho, confesso, mas não resisti a esta alfinetada, só para fazer crer que não me agradam estes desafios, mas adoro-os. Venham mais cinco.

Até que ponto somos livres?

Imaginam de onde poderia surgir esta pergunta?
Acertaram! Da cabeça de uma mulher. Se acrescentarem filha única, mimada e um tudo-nada infantil, temos o “caldo” propício a perguntas difíceis…”e depois?”.
Apetece-me responder com o estafado; “a nossa liberdade termina onde…”, blá blá blá.
Ou mesmo fugir ao meu bom feitio e responder:
- Porque não vai fazer perguntas difíceis ao Camões?
Duvido muito que obtivesse resposta do poeta, diga-se.
Assim sendo, não vou ter outro remédio que responder á Oráculo de Delfos, satisfazer a pergunta sem me comprometer na resposta.
Bem! O limite da liberdade é a consciência. Só é totalmente livre quem não a tem. Se eu fosse completamente livre, hoje diria algumas verdades que me iriam restringir a liberdade.
Não tenho outro remédio que prescindir voluntariamente de alguma da minha liberdade para poder continuar a ser livre. Um paradoxo.
Mas o que não digo penso.
A liberdade de pensamento é a única que não tem mais amarras que a imaginação, a inteligência. Só se é completamente livre quando se pensa e tanto mais livres quanto maiores forem as asas da imaginação, a bagagem cultural.

Agora minha amiga, esqueça tudo o que leu e venha de lá outra pergunta.


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