segunda-feira, novembro 14

Possivelmente


Possivelmente, eu não seja mais que um sonho que teimo em sonhar um dia após o outro.
Possivelmente, seja só essa a minha vida, encadear uns sonhos nos outros, interminavelmente.
Possivelmente, eu esteja confuso, e vida, pessoas, factos, afectos, não sejam nada de palpável.
Ou possivelmente, eu seja uma enorme fraude, montada por deuses sádicos e deixado á solta no mundo.

Possivelmente, não haja realidade e eu seja a minha própria invenção de ser alguém.
Possivelmente, este meu esforço resulte e eu chegue onde quero, escreva, pense, toque os outros.
Possivelmente, existam as árvores, as estrelas, os campos nus e toda a panóplia de mundos que me povoam os dias.
Ou possivelmente, só há um imenso deserto á minha volta, e algumas miragens que construo e não resistem a um olhar mais atento.

Possivelmente, todos os meus risos, choros, alegrias, lamentos, sejam para tentar que saibas que continuo aqui e agora, não me rendi.
Possivelmente, só não paro e tento estender os braços, abarcar todo o mundo para te provar que não desisti e não o vou fazer.
Possivelmente, eu só tento tocar corações para que tu saibas e consigas amenizar aquela tua dor á partida.
Ou possivelmente, eu seja mesmo assim, intenso, envolvente, capaz de amar e ser amado, o homem que tu nem desconfiavas que eu era.

Possivelmente, mãe.

3 comentários:

  1. Ou possivelmente tudo venha da tua cabeça estúpida.

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  2. Não percebo que estás tu à espera para não editares comentários de gente má e malcriada. Quando é que percebes que isso afasta as pessoas que gostam de te ler e saber das tuas histórias? Pára com esse mau feitio. Há que saber apagar as pessoas que não interessam do blog, assim como das nossas vidas. Essas pessoas não existem, são sombras que não servem senão para se colarem e parasitarem quem realmente vive e respira e sente alguma coisa. Até as ervas daninhas têm melhor serventia do que pessoas assim no caminho. E para as afastar basta um estalar de dedos... E o conselho é para o anónimo também. Se o Sr.Joaquim o, ou a irrita, apague-o. Não sem antes pensar no que disse porque você, anónimo(a) é um perigo para si próprio. Para mim é muito claro que a sua saúde está por um fio. Não sei é especificar se é saúde física ou mental, e não estou ser irónico.

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  3. Nunca vou deixar de te amar...
    Não assino...
    Pra quê ?
    Tu sabes quem sou...
    Pois...pois...sou quem sou...
    Sou a mesma sempre...
    Que te ama sempre...sempre...
    Como ninguém jamais te amou antes...
    Podem tentar...amar igual a mim...
    Não conseguem...pois meu amor não tem fim...
    Te amo, sem teu consentimento...sem o meu...
    Não sei como começou...
    Só sei que este amor...
    Não tem começo e nem fim...............

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