Era uma vez um homem a quem a vida um dia fechou no seu labirinto interior. Quanto mais aprendia do mundo e de si, mais longe ficava da vida e dos outros.
Um dia percebeu que á falta de falar com os que o rodeavam, não conhecia mais o som da sua voz.
O tempo passou.
Á custa de muita ajuda e muito querer, conseguiu rasgar o véu que o isolava.
Anda por aí, a soltar sonoras gargalhada numa vida um pouco insana para ser suportável.
Não tem medo de ofensas e acusações, responde com sobranceria ou desdém.
As contrariedades fortalecem-no, reforçam-lhe o ânimo, mantêm-no agarrado á vida.
Só tem mesmo medo do “descaso”. Uma frase tão simples como; “não quero falar contigo”, trazem-lhe de volta os fantasmas que tenta a todo o custo esquecer.
Porque prefere morrer a voltar atrás.
Os dias cinzentos de que nada gostas passaram...!
ResponderEliminarO Sol apesar de em pleno Inverno, brilha numa luminosidade tão intensa...mas que não consegue assim mesmo aquecer certos corações1
Mas tu vês a "Luz", o frio só poderás mesmo senti-lo nalguns corações!
Por favor pensa naqueles corações que nos dias cinzentos, com luz ou na escuridão, estão aí contigo e sem te poder "pegar na tua mão" te amam como és!
Maria