sábado, fevereiro 4

Acordo Ortográfico

Dom Vasco, o “lambe-botas”
Como nóvel administrador
Retira-o do computador
Ao Acordo troca as voltas

Logo um zeloso seguidor
Magalhães de fraca verve
Que o dito cujo não serve
- Sou “espectador”, não “espetador”

Quem tal poderia imaginar
Num jovem tão azougado
Ter so hábitos de observar

Mas foi dito e está gravado
Se não espeta e é só espreitar
É “voyer” o deputado.

2012 02 03

5 comentários:

  1. AFF...

    No meu caso...
    Vão ter que retirar de mim...
    o computador...
    Estou aqui sempre a espreitar...
    Mas acabo por vezes...
    sem querer...a espetar...
    Meu amigo Joaquim...
    hehehe...

    Lú :))

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    Respostas
    1. Joaquim,
      quando digo espetar...quero dizer:
      " Sair-me mal, ter mau êxito, comprometer-me, complicar-me."
      quando digo espreitar...quero dizer:
      "Espiar para surpreender-me", digo isto...
      porquanto sempre estou a escrever-te de Deus...
      e não de Religião, visto que no meu íntimo não acredito que és ateu.
      Si és ateu...
      um dia vai deixar de ser, eu creio
      Mas como sabes, um dos meus muitos defeitos... é falar demais...
      hehehe...
      Eu tenho uma experiência muito profunda com Jesus, Ele sempre foi o meu melhor Amigo e já fez muitos milagres em minha vida...
      Milagres na parte financeira, emocional, na saúde, inclusive...pois já me livrou do bisturi...e até de revólver na mão de bandido...
      Desculpa, mas espero que entenda...
      Como é difícil deixar de testemunhar...

      Beijos...

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  2. Olha que a lingua portuguesa é muito traiçoeira.
    Ainda vão pensar que é verdade.

    eheheh

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  3. Para falar sério, este assunto vai dar muito "pano pra manga..."ou seja, vai gerar ainda muita polêmica...

    Mas confesso que estou "em cima do muro", visto que considero que ambas partes tem suas razões...

    Por que o Novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa não “pega” em Portugal?

    "Ao que tudo indica, muitos portugueses ainda se fiam em seu passado conservador e colonialista para defender o que consideram uma “manutenção da pureza da língua original”, da qual Portugal seria a guardiã por direito. Além disso, rechaçam a “brasilianização da ortografia” e o “colonialismo dos ex-colonizados”, que pretendem impor uma “humilhação estatística a Portugal: 1,4% de alterações para Portugal contra uns míseros 0,5% do Brasil” (José Luiz Fiorin, USP). Um dos mais ferozes críticos do Acordo Ortográfico é o escritor português Vasco da Graça Moura, que lança uma vasta coleção de pérolas contra o tratado, dentre os quais:
    1) “o acordo serve interesses geopolíticos e empresariais brasileiros, em detrimento dos interesses inalienáveis dos demais falantes de português no mundo, em especial do nosso país”;
    2) “é uma lesão de um capital simbólico acumulado e de projeção planetária”;
    3) “vai homogeneizar integralmente a grafia portuguesa com a brasileira (....) desfigurando a escrita, a pronúncia e a língua, que são nossas”
    Por trás destes argumentos “patrioteiros”, estão também os interesses dos editores e livreiros portugueses, com medo de perderem sua fatia no mercado editorial do mundo lusófono para os brasileiros.
    O Novo Acordo Ortográfico não visa tirar a soberania, nem desfigurar a língua de nenhum país. Ele apenas sugere que a ortografia da língua portuguesa seja unificada, respeitando as características regionais (e daí vermos por exemplo a possibilidade de se grafar a mesma palavra de formas diferentes, o que muitos críticos, inclusive brasileiros, interpretaram equivocadamente como “falta de acordo”) para criar uma Comunidade Lusófona. Mas será preciso romper com a resistência de setores da extrema-direita portuguesa, que tal como seu patrono máximo, Salazar, sofrem da “síndrome salazarista de Badajoz”*, que tanto mal causou ao país nos últimos anos, por sustentarem firmemente o lema do ditador: “orgulhosamente sós"!
    * alusão ao fato de Salazar nunca ter ido, simbolicamente, além daquela cidade fronteiriça de Badajoz e que, também simbolicamente, traduz a estreiteza das suas vistas e visões conservadoras"

    Beijos...

    Lú Ribeiro

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  4. amigo apreciei bastante o adjectivo dado a dom vasco. A ele tudo será permitido. Agora, como ajudar uma criança que aprende segundo o novo acordo ainda com os livros sem acordo mas com muitos erros (tenho saudades dos nossos livros, tinhamos que filtrar muita propaganda mas aprendia~se e depois passavam para os irmãos mais novos).
    AMVA

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