sexta-feira, fevereiro 11

A Love Story

Era uma vez uma pequena rapariga igual a todas as outras, onde a única coisa que a diferenciava, eram os seus lindos cabelos longos azuis.
Vivia numa pequena casa, longe das pessoas, longe da cidade e da sua poluição… Vista de longe, parecia uma cabana situada num grande monte!
A vista era espectacular, cheia de árvores que dançavam e cantavam com o vento.
-Ai… Esta brisa do campo é tão… única! – disse a pequena rapariga respirando profundamente aquele suave ar que lhe batia contra a cara com uma força ligeira.
-Voltei!!! – gritou Max, o seu namorado de longa data, enquanto acenava para a rapariga.
Esta, por sua vez, quando se virou, correu na sua direcção.
-Amor! –gritou enquanto abria os seus braços e o abraçava ternamente.  – Olha, olha, olha é hoje que nos vamos casar?!
-Hoje??! Bem amor, t-t-t-t-t-tu sabes que eu não gosto de ter muita gente a olhar para mim… Fico nervoso… E além disso, acho que há outra forma de nos casarmos. Diferente de todas as outras! – disse Max enquanto piscava o olho e agarrava na mão de Talim.
-Onde… onde me levas? O sol ainda nem se pôs! – gritou.
Após uma longa caminhada para uma floresta encantada e majestosa, cheia de espécies raras e flores gigantes, Max parou e disse:
-Talim, minha querida… Espera por mim pois tenho uma grande surpresa para ti!
Esta, corou e esperou… No entanto, Max pegava em flores e modificava-as, fazendo uma forma muito banal, conhecida como forma circular… Um anel.
-Fecha os olhos!!! – Gritou.
Talim fechou-os serenamente, e agarrou na sua pequena mão. Lentamente, colocou o seu anel feito de flores no dedo mindinho de Talim. Esta abriu os olhos e não resistiu em largar doces lágrimas. Pegou em flores rapidamente e fez um anel também. Correu para Max e enquanto punha o seu anel, Max abraçou-a ternamente e disse:
-Amo-te! – gritou, no silêncio eterno da floresta.
-A-a-a-a  sério?
-Nunca estive tão sério em toda a minha vida! – abraçou-a com ainda mais força.
-Eu… Eu… Eu… Eu também! – Talim corou.
Aí, o tempo parou, e uma serena e linda imagem os abraçava. Assim ficaram, como se o tempo tivesse mesmo parado.

Ana Teresa Bernardino Pousadas

4 comentários:

  1. São estas lindas histórias de Amor que nos tentam meter na cabecinha, que o Amor pode ser puro, simples, leve, gostoso…sem sofrimento, obrigações, chatices que são infelizmente tão banais no mundo real. Adorei e sonhei isso foi muito bom. Continua Ana. Beijinho

    ResponderEliminar
  2. Parabéns Ana gostei muito... (✿◠‿◠)

    ResponderEliminar
  3. Mais uma vez a Ana dos olhos doces, nos delicia com uma bonita história, que neste tempo tão "conturbado", nos alivia e nos faz transportar a um sonho que não é de todo impossível, deixando-nos sorrindo docemente e pensar que o Amor ainda é possível.
    Maria

    ResponderEliminar
  4. Gostei da simplicidade com que se demonstra na história um sentimento tão puro como é o Amor

    ResponderEliminar