terça-feira, junho 12

Soneto 41


O facto de eu te amar, é ponto assente
É das poucas certezas do meu mundo
Ser teu, o meu amor forte e profundo
Quem diz o contrário, por certo mente.

Foste a força motriz do meu presente
Veio contigo a minha vontade de futuro
A nova luz deste mundo outrora escuro
A vontade de viver, que andava ausente

Chegaste numa tarde, do meu Outono
Uma época que não deveria ser florida
E eu deixei de viver o quase abandono

Em que se estava tornando a minha vida
Passaste a viver misturada no meu sono
A ser dos meus sonhos; a musa querida.

Sem comentários:

Enviar um comentário