sábado, agosto 11

Jardim de Poesia (intervenções)


Como não trago o dar nas mangas do prometer e palavra minha tem o valor das minhas barbar empenhadas, deixo-lhe bela Sónia, um singelo soneta de minha lavra.
Juro-lhe que não encontrei rima fácil para Sónia e para Pinto só me surgia vinho e absinto, mas lá consegui a duras penas meter esta lança em África.
Sei bem que é muito menos do que merece, mas é o máximo que eu consigo oferecer.

PALAVRAS NOVAS

Sónia, insónia, ou um sono atribulado
Que invento agora ao correr da pena
De como p’ra agradar a uma morena
Nos braços d’ outra, fico aprisionado

Numa vida de servires estou enredado
Quando por capricho da bela Helena
Me deparo com mais esta pequena
E de Sónia(r) se faz meu negro fado

Não cuido de o fazer por encomenda
Vos juro que só escrevo o que sinto
Até porque as letras não dão renda

Procuro inspiração num vinho tinto
Barato! a não ser que seja prenda.
E hoje tive por musa a Sónia Pinto

- j a godinho -

PS : Ah! As minhas desculpas se achar pouco. Mas para aumentar o valor, sempre lhe posso acrescentar um beijo.

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