Brumas
Do alto avista-se o azul,
Ao longe vê-se o mar
Em brumas escondido
Pelo sonho de se avistar!
Sinfonias de um futuro
Longínquo, desconcertado e
nubloso.
Um futuro que se bebe com
avidez,
Um futuro que se esconde e
que não vês!
A alma vai e vem, agitada,
calma, incerta…
O tempo corre, pára e morre
E a vida prometida puxa,
corre
No sonho incessante que
desperta!
O corpo corrói-se, aguenta!
Preciso!
A alma, não, a alma
lamenta…
E nas brumas desse caminho
Palmilha escolhos para
poder alcançar um sorriso!
(Eleonor de Vasconcellos)
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