domingo, julho 22

Poesia da boa


Brumas

Do alto avista-se o azul,
Ao longe vê-se o mar
Em brumas escondido
Pelo sonho de se avistar!

Sinfonias de um futuro
Longínquo, desconcertado e nubloso.
Um futuro que se bebe com avidez,
Um futuro que se esconde e que não vês!

A alma vai e vem, agitada, calma, incerta…
O tempo corre, pára e morre
E a vida prometida puxa, corre
No sonho incessante que desperta!

O corpo corrói-se, aguenta! Preciso!
A alma, não, a alma lamenta…
E nas brumas desse caminho
Palmilha escolhos para poder alcançar um sorriso!

(Eleonor de Vasconcellos)


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