quinta-feira, maio 10

(Escrever Sem Rede)


Procuro-te

Procuro-te no mais fundo da minha memória
Sei que estás lá, indelével, mas presente
Sinto-te os passos nos meus ouvidos
E as tuas mãos brincam com os meus sonhos

Adormeço, e saio de mim
Vou para algum lugar que não entendo
Pode ser algures no passado
Ou quem sabe, seja uma lembrança do futuro

Lá, não somos tu e eu, mas uma mistura de nós
Somos, uma pequena ilha rodeada de mundo
Suspensos entre a realidade e os sonhos
Mas paradoxalmente, todo o nosso mundo é palpável.

Hoje é dia de escrever como gosto, sem rede, ao vivo. Talvez por estar sol, as palavras andam á solta e passam por mim. Eu agarro-as e faço ideias arrumadas como parede de tijolos. È dia de plantar palavras, hoje.

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