AMAR A CORES
Encontram-se
numa qualquer esquina da cidade
Olham-se
e dão-se as mãos como dois amantes,
Como
se fossem os únicos.
O
mundo fora deles, já não lhes interessa mais,
Descobriram
um novo mundo, que não conheciam,
Nem
desconfiavam existir.
Ela
mostrou-lhe toda a sua imensa cidade interior,
Ele
calcorreou ruas, que desaguavam num coração,
De
portas escancaradas.
Passearam
por bairros populares que se coloriam,
Daquelas
cores vivas que só sabe ver quem se ama,
Sem
procurar razões.
E
toda a cidade se vestiu de festa,
Uma
festa de amor e cor.
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j a g – 15/02/14
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