In ARRUMADOR DE PALAVRAS «O
Livro»
Este texto é o mais datado possível, como podem ver.
Não resisti á pequena vaidade de escrever algo no dia do meu aniversário. O
tempo intriga-me, acho que ainda não percebi bem para quê medi-lo.
Contar
o tempo
O
tempo não pára, não nos espera, porque nos carrega na corrida incansável para o
fim. Ou para o outro lado.
Não
contamos todos os dias, porque somos nós em viagem e raramente temos tempo para
fazer o balanço diário, os dias encadeiam-se, começamos outro sem mesmo esperar
que o anterior termine, é a vida a correr, imparável.
Normalmente
todos fazemos o balanço anual, ou fazem-no por nós, ao arrepio da nossa
vontade; Parabéns, é o teu aniversário. E nós ficamos felizes pela lembrança,
ou aborrecidos pelo mesmo motivo; um paradoxo.
Hoje
faço cinquenta e três anos (53) e não estou feliz nem triste, estou tranquilo e
a caminhar para o velho, (ser velho, é quando a maioria das pessoas que vamos
conhecendo são mais novos do que nós).
Mas
este facto não me tira o sono. Há cinco anos era bem mais velho do que sou
hoje, quer física quer espiritualmente. O nosso entorno e os factores
emocionais da nossa vida, influenciam em muito o passar do tempo e os estragos
que provoca.
Por
este andar, não tarda muito estou com vinte e cinco (25).
Achei graça e estou contigo.
ResponderEliminarSou bem mais velha do que tu e sou feliz, por isso mesmo.
Bj.
M.M.