Vem
do fundo dos tempos, essa arte que trazes nas mãos,
De
moldar matéria informe, em objetos de uso diário.
Quantas
noites de sono perdidas, debruçado sobre o cabedal,
Moldando,
cortando e cozendo, meias-solas de prolongar vida.
Quantas
vezes usaste forma e engenho, para dar largueza,
Às
botas para pés, que teimosamente não param de crescer.
Quanto
do teu suor, amaciou a fazenda que trabalhavas?
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j a g – 09/02/14
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