Um caso de aproveitamento da minha inabilidade.
Soneto inacabado I
Trago nos braços um enorme ramo
De rosas de cores várias e garridas
Feito de tantas juras falsas e fingidas
E no peito um esquecido “eu te amo”
Eu até já nem sei como me chamo
Talvez algo como crostas, feridas
Ou um misto de desilusões unidas
Erro de Deus, ou só um mero engano
Vou deixar para acabar em outra hora
Este singelo soneto inacabado
(…)
(…)
(…)
E esperar se cumpra
inteiro este meu fado
(nota de rodapé)
* Este poema foi
escrito a um domingo. Dia em que não costumo usar o ingrediente mais importante
para quem tenta escrever poesia; 90% de transpiração. Só com 10% de inspiração
deu nisto, um Soneto Inacabado.
- j a godinho -
Sem comentários:
Enviar um comentário