Um soneto muito simples, que fala de mim.
Eu, por mim
Este sou eu, um mendigo de emoções.
O que trago enleadas nos meus dedos,
Outras vidas, que são sinónimo de medos,
De quem vive e se alimenta de ilusões.
Carrego em mim uma panóplia de canções,
Faço versos e escrevo prosas de enredos,
Velhos contos, histórias simples, sem
segredos
E com todos eles, vou expressar mil sensações
Faço da escrita o meu labor quotidiano.
O que me custa um absurdo de trabalho.
Que quem diz fácil escrever, é puro engano.
Eu escrevo, corto, colo, reescrevo e atalho.
É uma rotina, todos os dias, todo o ano.
Para no fim, nunca saber o quanto valho.
- j a godinho -
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