Chamo-lhe, a esta maneira
de encarar a folha de texto, escrever vadio. Quando começo, nunca sei onde vai
dar, mas tenho que estar no meu melhor para o conseguir e por vezes é
esgotante.
Sem Rumo
Mais uma edição ao sabor do
momento, sem rumo.
Costumo fazê-lo, sempre que
não há nada pré-escrito, como já sabem.
Normalmente sábados e
domingos, são dias de imaginação escassa e eu aproveito.
Mas confesso que me dá gozo
escrever sem dizer nada, diverte-me a escrita redonda, de labirinto.
Vem-me á cabeça alguém a
estender um fio para não perder o modo de sair e a procurar-me entre um
emaranhado de letras.
E eu escondo-me mais no
fundo, atrás de algumas palavras mais volumosas ou mais sentidas.
E num flash mostro-me e
digo que tive uma semana muito boa, mas não digo porquê.
É óbvio, eu estou
escondido, faz parte do jogo só brincar de me mostrar, deixar os porquês ao
sabor de quem lê.
Quinta e sexta-feira foram
boas demais e eu achei que deixava de fazer sentido chamar-lhes só
"feira", porque foram marcantes, dias nomináveis, não como os que não
deixam rasto.
E tudo indica que vai
continuar assim por mais alguns dias, pelo menos é o que leva a crer, até o
tempo está pelos ajustes.
Não sei por quanto tempo,
talvez até dia 20, mas não interessa muito, já consegui o que queria.
Para quem não tinha nada
para dizer, a "crónica de dizer nada" já vai longa.
- j a godinho -
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