Vejo em meu redor uma mística paisagem,
Ocultos voos soturnos numa imagem.
A mesma solidão, triste e humanizada.
Rasga-se na sombra um leve murmúrio,
Pequena luz,
Águas duma fonte.
Raios de sol tornam-se estrelas doloridas,
Aquecem corações!
Olho as nuvens, procuro…
Sonhos que pairam no ar,
Ocultas aspirações desconhecidas
Nascem nas cinzas do horizonte.
Hoje, as nuvens embalam-me nos braços,
O sonho paira agora sobre o mundo!
Eleonor de Vasconcellos (07/09/2010)
E V
ResponderEliminarGosto, gosto muito. Mas eu sou suspeito, gosto de poesia e gosto da ideia de sonho. Já editei esse mesmo título.
Sonhar é um refúgio. Acordado de preferência. Eu raramente sonho a dormir. Há muitos anos já que isso me acontece. Incapacidades? Talvez.
Eu imagino o alvoroço quem alguém como você, a quem quase todos os sonhos são possíveis, tem ao imaginar, ao sonhar. É muito importante, não é?
Agora imagine o quão importante será para alguém a quem só resta o sonho.
É bem verdade Joaquim... como disse António Gedeão na sua Pedra Filosofal, "o sonha comanda a vida" e "sempre que um homem sonha o mundo pula e avança"... O mundo e nós! Nunca deixe de sonhar, mesmo que muitos desses sonhos pareçam inatingíveis! Nós somos o próprio sonho e o sonho somos nós, sempre que acreditamos nele! Às vezes dói sonhar mas é uma dor que alivia ao mesmo tempo, não acha?
ResponderEliminarBoa noite
E.V