“O medo ajuda-nos a
fugir e a tristeza deixa-nos atentos aos detalhes e faz com que pensemos
em soluções”
Começo
por me declarar um positivista, ou quando muito, negativista desinformado.
Não
consigo nunca fazer uma análise objetiva, sem partir do que sou, das minhas
vivências, da maneira como me posiciono perante a vida. Não porque me ache
paradigma, nada disso, mas porque procurando em mim, torna-se mais fácil
encontrar caminhos, ou respostas.
“O
medo ajuda-nos a fugir?” De todo que não! O medo paralisa, não nos faz fugir de
nada, a não ser de procurar respostas. Voltando ao eu, o medo já me assaltou,
quando tento fazer perguntas. Neste caso é o fugir às respostas que intuo. Este
“fugir” pode ter vários nomes, no meu caso, só no meu sem extrapolar, poderia
chamar-lhe cobardia, ou condescendentemente, sensatez. Não se põe a perguntar,
quem não quer respostas.
A
tristeza, não é de modo nenhum sinal de clarividência, quem triste se põe a
pensar, só pode encontrar mais tristeza e não sai desse círculo vicioso. Para
encontrar soluções é preciso estar de mente liberta de emoções que mascaram
conclusões.
Havendo
predisposição a alguma coisa, é sempre isso que encontramos. Se estamos
eufóricos, tudo é fácil, se estamos tristes tudo se pinta de negro. O ponto de partida,
condiciona sempre como e onde chegamos.
Durante
uma noite escura, podemos sonhar com o sol, mas só o vemos, quando o dia chega.
Sem comentários:
Enviar um comentário