Gosto
que me façam perguntas, cria-me a vã ilusão de ter as respostas, que não tenho.
Mas tento sempre não defraudar quem em mim aposta, faço das tripas coração
escrevo algumas palavras.
Perguntas
Há
perguntas difíceis! Esta que me propuseram hoje para refleção, é por demais
complicada. “O que é a felicidade?”.
Mas
eu abato as complicações com muita facilidade e tenho a resposta na ponta da
língua: “Não sei!”.
A
ideia de felicidade é muito abstrata, depende das expectativas de cada ser
humano. Não existe “a felicidade” por si só, mas estados de alma individuais
que são propensos a estar feliz. O substantivo “felicidade”, não o vejo
associado ao verbo ser, mas ao estar. É transitoriedade e felizes são os que o
estão mais vezes.
Mas
como não quero defraudar a “perguntadeira”, vou falar um pouco da “minha
felicidade”, assim já posso ser conciso.
Não
sou especialista, quem me conhece sabe, mas como nunca esperei demais do que
raramente senti, um pequeno naco chega-me. E eu saboreio-o absolutamente.
Eu,
que nunca fui feliz, já senti picos de felicidade ao valorizar momentos em que
“estive”.
Já
me senti feliz ao ouvir; “gosto muito de ti”, “amo-te”, ou “estou a ver/ler o
que me mandou e impressionada”. Hoje mesmo já me disseram; “Posso contar-te um
segredo? Amo-te!”, eu respondi no meu jeito brincalhão; “Já desconfiava, mas é
sempre bom ouvir” e nesse momento eu fiquei feliz.
Agora
devia, para dar um equilíbrio, contar, tentar definir “O que é a infelicidade”,
mas não me apetece. Pronto!
Teria
muitas páginas a escrever e sabem que eu gosto de textos curtos.
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