Um
poema em quintilhas, não muito habitual em mim. O texto retrata uma discussão
com alguém que me tenta controlar. Se me perguntarem quem? Sinceramente, não
sei.
Não é
fácil
Não é fácil o amor, é ponto assente
Trazer um coração fora do peito
Quem
diz o contrário é porque mente
Não
sabe quão difícil é viver carente
E não
poder sonhar com outro jeito
O teu
corpo é rio cristalino que não corre
Fica
preso nos meus braços qual represa
Que de
tanto aquietar-se quase morre
Mas
depois vibra, grita, treme e escorre
Age
consoante o que lhe pede a natureza
Se te
estou a prender o meu perdão
Se sou
assim e não consigo mais mudar
Que as
pessoas nunca negam o que são
Para
mim mudar agora seria em vão
Eu só
entendo esta maneira de te amar
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