Aqui está bem patente a minha ânsia de espaço, de
liberdade. A minha vontade muitas vezes presente nos meus poemas de galgar o
mar.
Asas
Nós
devíamos ter asas, meu amor
Para
voar como o livre albatroz,
Montar
as correntes ascendentes
E
planar por todo este imenso céu.
Nós
devíamos ter asas, meu amor
Poder
abrir as nossas poderosas asas
Vencer
todas as barreiras impostas
Concretizar
o desejo de estar próximo.
Nós
devíamos ter asas, meu amor
Dar
umas asas aos nossos sonhos
Viver
d’outra maneira, como queremos
Sem
precisar de um mundo imaginado.
Nós
devíamos ter asas, meu amor
Não só
as que tão bem sabemos usar
Mas
asas físicas, como as aves.
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