Amigo Pedro
Li,
reli, treli e não resisti a beliscar-me para acreditar no comunicado
facebookiano do “amigo” Pedro de todos nós.
Ainda
pensei dizer-te que nunca andámos juntos na escola, nem comi da tua gamela para
me chamares amigo. Mas como sou pessoa educada, aceito este tratamento tão
estranho de proximidade.
Sabes
Pedro? Mesmo que algumas pessoas sejam indignas dos cargos que desempenham, por
incompetência, como é o teu caso, os cargos em si, como o de Primeiro-Ministro,
merecem ser dignificados por quem os ocupa.
Aquele
comunicado/mensagem, mostra uma enorme pobreza de tudo. É lamechas, piegas,
imbecil, demonstrativo do teu analfabetismo funcional e das pessoas que te
rodeiam. Não tinhas nesse imenso séquito de assessores, secretárias,
motoristas, guarda-costas, alguém capaz de se sentar e escrever algo
minimamente coerente?
Às
falhas linguísticas, eu atribuo-as ao possível “pretuguês” da Laura, mas a
falta de consistência, Deus meu? Aquilo é muito mau para ser colado á figura do
chefe de governo de um país do primeiro mundo. Se é que nós o somos…
É
verdade que quando ouço falar o nosso chefe de estado me pergunto sempre se
aquelas rascas rábulas de idiotice não querem dizer que este país não é mais
que uma ópera bufa.
Mas
tu, meu rapaz, que terminaste aos quarenta anos e sem fazer mais nada, um curso
que muito estudante/trabalhador consegue muito mais cedo, devias ter alguns
cuidados. Imagina se alguém se lembra de investigar e encontra outro “canudo” à
Relvas?
Eu
há muito tempo disse de ti e com razão, que tu tanto podias ser
primeiro-ministro como namorado da Barbie, as qualidades exigidas são as mesmas.
Tinha razão, não pelo estilo amaricado do Ken, mas pelas qualidades que
ostentas. Já foste casado com uma barbie, a menina das Doce, não foste? Acho
mesmo que esse é o único facto relevante que podes ostentar no Cartão-de-Visita;
ex consorte da doce Doce.
A
crónica já vai longa e eu, como pessoa mais velha e mais inteligente, deixo-te
um conselho. Lembra-te que Portugal teve e tem gente de muita qualidade, não
foi feito só pela camarilha da qual fazes parte, também houve e há, muito
português digno.
(jag 12/12/28)
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