Um soneto um pouco falhado,
porque feito por obrigação, 2011.
Filhos do Sol
Seda tem tardes de um calor bem
anormal
É tão grande a calmaria que nos cai em cima
Que por vezes julgo viver num micro clima
Ou numa zona tórrida, num braseiro infernal
Após um verão muito mais frio que habitual
Vem um Outubro, quente, seco, tão bravio
Que nós julgamos até ter de volta o estio
Dias quentes, o ar trémulo, um verão real
Eu sou filho do Sol, da alta temperatura
Gosto de sentir suor a escorrer p’ lo peito
Como acontece amiúde nesta
planura
Onde o feroz astro rei castiga d’outro jeito
Amassa homens e mulheres de tal
bravura
P’ra nenhum filho doutra terra botar
defeito
- j a godinho -
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