Já
não há burlões como antigamente. É muito raro hoje ouvir-se falar de alguém que
conseguiu vender a Ponte Sobre o Tejo, a Praça dos Restauradores, ou mesmo o
Leão do Marquês. Os portugueses já não sonham alto, tornaram-se pequenos
vigaristas que não conseguem pensar mais alto que chegar ás reformas dos
velhotes. Os burlões mais mediáticos de hoje, são Vale e Azevedo e Miguel
Relvas, cuja credibilidade, ou falta dela, não vale um trak. Um enganou uma
troupe de benfiquistas estúpidos, como o António Sala, ou uns burgueses
gananciosos, outro, uma alcateia de catedráticos caquéticos e desdentados.
O
que é no ranking da burla, a venda do Ovchinicov, ou conseguir um curso
superior por dançar num rancho? Não passam de vigaristas da treta, dignos de um
sorriso de comiseração.
Tenho
para mim que o maior vigarista nacional dos últimos anos, foi mesmo o Menino Guerreiro.
Foi inovador, o que os de agora nem fazem ideia do que seja. Ele “falava” por
sinais de fumo, chegou a primeiro-ministro, pasme-se, mesmo com facas espetadas
nas costas e conseguiu uma burla digna de um dos maiores vigaristas, por várias
vezes tentada sem êxito, vendeu a Feira Popular.
Destes
burlões de hoje, vai ficar a nota de terem tentado vender a TAP no último dia
do mundo.
Seria
um golpe a ficar nos anais do novo mundo, se tudo tivesse corrido de feição.
Mas
falharam rotundamente, nem o mundo acabou, nem concretizaram a burla.
Falhados!
(jag
12/12/22)
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