Um olhar para dentro, de
2011.
Vagabundo de mim
Eu sou como’ um vagabundo
Não tenho eira nem beira
Nem filhos ou companheira
Sou só eu, em todo o mundo
Se eu cruzasse o mar profundo
Seria p’ra não voltar
Perder-me p’ra me encontrar
Por fazê-lo dava tudo
P’ra quem ama este planalto
Os campos do seu nascer
Só mesmo por bem mui alto
Procurava outro viver
Venceria o mar de um salto
Pena minha eu não poder
- j a godinho -
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